sábado, 24 de março de 2012

Semana de Filmes Ambientais do IFG

Nesta última terça-feira, 20 de março de 2012, aconteceu no Instituto Federal de Goiás (IFG), Campus Goiânia, o segundo dia das sessões de filmes ambientais. A proposta era a de propiciar uma discussão interdisciplinar entre a arte e o meio ambiente. Após a exibição dos filmes ocorreu um debate com alguns convidados, sobre suas impressões sobre os filmes. As sessões foram realizadas de segunda a sexta-feira, conforme o programado. 


Além da sessão de filmes, também no IFG, aconteceu uma exposição de fotos com o título “Guardiães da Paisagem” do fotógrafo e urbanista Luc Adolphe. A exposição é realizada em parceria da Aliança Francesa de Goiás. Faz parte do projeto “Galeria de arte IFG” e conta com diversas fotografias da natureza, da paisagem, e tem as árvores como “o símbolo do equilíbrio entre céu e terra e uma arquitetura perfeita”. As fotografias ficaram expostas até o dia 23 de março.


Dentre os participantes estavam as professoras Dr. Warde A. da Fonseca-Zang, Maria Adelaide Santiago. O evento também iria contar com a participação de Rosa Berardo, diretora do filme Um Sol de Jacaré, que não pôde comparecer.

A mostra de filmes ambientais contou com a participação de estudantes e professores da própria instituição de diversos cursos, que tiveram a oportunidade de conferir os filmes com a temática ambiental e mais tarde participar dos debates. 


Os filmes exibidos nessa terça-feira foram os seguintes: “Lamento”, exibido no FICA (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental) em 2007; “A Teia do Cerrado”, participante do FICA, em 2011; e “Um Sol de Jacaré”, que será lançado na edição do FICA de 2012.




O curta “Lamento” mostra uma sequência de imagens captadas pelo fotógrafo e cineasta Kim-Ir-Sem que compõem este “Lamento” a degradação do meio ambiente. O som é um choro ritual de um funeral Bororo, gravado na aldeia Córrego Grande, no Mato Grosso, em 1985.

O segundo filme exibido, “Teia do Cerrado”, retrata a oficina de produção tradicional de corantes naturais, da cidade de Teresina de Goiás (Chapada dos Veadeiros). O filme demonstra a importância da conservação e valorização do Cerrado e da cultura local. O vídeo representa as manifestações culturais da música, da fiação e da tecelagem. 

No terceiro filme, “Um Sol de Jacaré”, a temática ambiental gira em torno de animais em extinção, do desmatamento, principalmente do cerrado, aquecimento global e dos impactos ambientais causados pela interferência do homem no meio ambiente, principalmente decorrentes da pecuária e da plantação de soja. Além disso, reflete sobre como a destruição de algo que é nosso (Cerrado) pode interferir nas condições ambientais, reconhecendo sua importância tanto como bioma, como para a preservação da cultura, como a utilização de plantas nativas do cerrado pra a produção de remédios. 


Após a apresentação dos filmes foi direcionado um debate, e veio à discussão temas como os problemas dos resíduos sólidos das grandes cidades, da industrialização, da degradação do Cerrado, e demais biomas, além de temas como fontes alternativas de energia, água, o uso sustentável dos recursos, entre outros. Todos esses assuntos nos levam a refletir como atos simples de cada cidadão podem contribuir para a preservação do meio ambiente. Essa contribuição deve ser uma atitude local – o começo – com a pesquisa, o aproveitamento de resíduos, as tecnologias limpas, as fontes renováveis, e precisa partir de todos os que acreditam em um mundo melhor.


Dessa forma, os filmes nos apresentam idéias como a estreita relação entre a arte e o meio ambiente, visto que a arte ultrapassa todas as áreas do conhecimento, que deve unir as pessoas em busca de um mesmo ideal, e servem como base de reflexão e mudança de atitudes, pensamentos e até mesmo de ideias e hábitos culturais.

Acesse o nosso Facebook para ver todas as fotos do evento.

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