terça-feira, 12 de março de 2013
Por roupas limpas
Olá, leitorxs! Recebi um email dia desses do Greenpeace Brasil falando sobre a problemática gerada pela moda por
muitas marcas contribuírem para a
destruição do meio ambiente. Daí que o Greenpeace Itália divulgou no último
dia 7 o “Duelo da Moda” (The Fashion Duel), um ranking que revela
grandes diferenças entre as políticas de adequação
ambiental de 15 marcas de “alta custura” da França e da Itália. Quis
dividir com vocês. Vejam só.
O
ranking propõe uma disputa entre as
marcas por uma produção mais sustentável. Elas foram solicitadas para
responder 25 questões sobre seus processos de produção e políticas e o
desmatamento e a polução tóxica dos recursos hídricos do planeta. O resultado
foi que a maioria continua utilizando
produtos tóxicos que poluem as águas e couro vindo de áreas desmatadas
ilegalmente. E pior: poucas têm
planos de mudar de atitude.
O
ranking só está disponível em inglês.
Para
a classificação, a pesquisa contou com três seções de fornecimento global das
empresas: couro, papel e celulose, e poluição tóxica da água. Segundo o site do
Greenpeace, a indústria têxtil é uma das principais fontes de poluição da água
em países como China e México. Além disso, florestas
de valor insubstituível estão sendo transformadas em embalagens descartáveis e
produtos de consumo, enquanto que, na
Floresta Amazônica, grandes áreas
são destruídas para dar lugar ao gado, utilizado posteriormente para a
produção de sapatos, bolsas e cintos. Muitas vezes são áreas desmatadas ilegalmente ou fazendas que invadiram áreas protegidas ou/e que
possuem trabalhadores em condições
análogas à escravidão.
Por enquanto, a grife italiana Valentino lidera a lista, já que se comprometeu a eliminar todos os lançamentos de produtos químicos tóxicos e a adotar o desmatamento zero em toda a sua cadeia de fornecimento. Enquanto isso, seis diferentes marcas famosas como Prada, Chanel, Hermès e Dolce & Gabbana aparecem em último lugar por não tomarem qualquer decisão sobre melhorias em suas políticas ambientais. (Daniel Beltrá, Greenpeace)
O
ranking foi criado para trazer transparência
aos consumidores, para que estejam cientes de onde vem aquilo que estão
vestindo e para desafiar a indústria da
moda a limpar seus produtos e se comprometer com o Desmatamento Zero e com
políticas de produção sem descargas tóxicas.
Passarela
verde abre a Semana de Moda de Milão e cobra políticas de Desmatamento Zero e
Detox das grandes marcas da alta costura internacional.
É
difícil. Notícias assim nos fazem pensar que poucas marcas têm planos de mudar essa situação porque a maioria das
pessoas não se preocupa em saber como são feitas as roupas que vestem. Não é
difícil perceber o descaso por parte da indústria da moda quanto a isso e a
indiferença por grande parte dos consumidores, que mesmo sabendo disso,
insistem em colaborar com marcas que participam de grande parte da destruição
do meio ambiente. O consumismo não pode falar mais alto. Não lave suas mãos, limpe
suas roupas. Existem coisas muito mais importantes do que uma "marca
grande" no guarda-roupa.
A
luva verde na famosa escultura italiana “O dedo”, chama as grandes marcas
internacionais a limparem sua cadeia de produção. A base da escultura foi
cercada pelos ativistas, que abriram um banner com a mensagem: “A moda vende
sonhos, mas é um pesadelo para o Planeta” escultura italiana. Aqui.
É isso, gente. Espero que tenham ganhado algo com o texto de hoje. Vocês podem ler mais sobre isso aqui. Até a próxima.
May.
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