sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Carnaval: Será que é possível ser sustentável?

Olá pessoal, depois do desaparecimento de fim de ano, finalmente retorno com as postagens do blog. Essa semana não vou falar de alimentação, mas de carnaval, só que com um tema um pouco diferente. Confira o que está sendo feito em alguns lugares do país para tornar o carnaval uma festa mais ecológica, e também algumas dicas para quem quer aproveitar o feriado prolongado de maneira mais sustentável.

Bem, pesquisei pela internet  algumas iniciativas interessantes sobre o carnaval sustentável. Aqui vão algumas delas:

Já pensou em gerar energia através da movimentação e dança das pessoas no carnaval? 

carnaval_salvadorPois é, o carnaval em Salvador esse ano terá um palco sustentável. Segundo o site "Só Notícia Boa para animar o seu dia!", esse ano a "energia" do agito dos foliões que vão participar dos shows vai ajudar a gerar energia para manter o trio elétrico ligado durante os três dias de apresentação. 
A estrutura foi desenvolvida na Holanda e permite que sejam geradas 500 watts de eletricidade por hora, quantidade suficiente para abastecer as apresentações: serão sete horas de shows durante os três dias. A iniciativa partiu do banco Itaú e, só para ter uma ideia, a quantidade de energia gerada seria capaz de: carregar dois mil e duzentos celulares, manter 130 televisores ligados por uma hora e ainda garantir um aparelho de som ligado por 450 horas ininterruptas. Legal, né?

Fantasias recicláveis, coleta seletiva, e plantio de árvores

Outra iniciativa interessante é da do Bloco Vagalume, o verde que confeccionou suas fantasias e alegorias com material reciclável, além de realizar a coleta seletiva durante o desfile e até plantar mudas nativas da Mata Atlância após a festa. Parte do Projeto Carnaval + Rio, apoiado pela Ambev e Sandálias Ipanema, o bloco desfila na terça-feira de Carnaval.
A coleta de lixo durante o desfile será realizada através da parceria com a Cooperativa de Catadores - CCOPRJ. Uma outra parceria, com a empresa Bituca Verde, promoverá uma ação distribuindo ‘porta-bitucas’ para o folião fumante descartar as ‘guimbas’ de cigarros. Desta forma, será dada destinação adequada ao resíduo, transformando-o num produto reciclável.
E após o Carnaval, para neutralizar as emissões de carbono no ambiente, voluntários e moradores locais ajudarão no plantio de mudas doadas pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio. 

Materiais recicláveis são utilizados na fabricação das fantasias e alegorias do bloco, que desfila da Rua Jardim Botânico, esquina com Pacheco Leão, até o Baixo Gávea | Foto: Divulgação
Foto e texto do site O Dia.

Bem, depois de ver então o que está acontecendo em alguns lugares do país, vamos conferir o que o folião pode fazer para ter um carnaval mais sustentável. Achei dicas no site Planeta Sustentável que foram elaboradas pelo Instituto Akatu. Confira:
1. MAIS LUXO QUE LIXO
O aumento do turismo e o consumo de bebida e comida no carnaval geram produção de lixo adicional ao usual. No Rio de Janeiro, em 2011, o mês de carnaval chegou a ter 10% de lixo a mais produzido que a média dos outros 11 meses do ano (dados da Comlurb). O aumento do lixo gera impactos na coleta (que fica sobrecarregada), e no armazenamento nos aterros. Mas o consumidor consciente sabe que um carnaval bom mesmo tem menos desperdício de comida e de bebida, e tem uso de embalagens retornáveis... Enfim, tem mais luxo que lixo!

2. E VIVA O LIXO NO LIXO!
Os blocos e desfiles aumentam a concentração de pessoas andando nas ruas das cidades. Já imaginou o que acontece quando elas jogam seus papéis, copos, embalagens de bebidas e tudo o mais na própria rua? O lixo acumulado nas ruas entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Nas praias, o lixo se espalha pela orla, vai parar no fundo do mar e, além de contaminar a água e consequentemente fauna e flora que nela vivem, seu recolhimento é muito trabalhoso. O consumidor consciente pode evitar estes impactos se levar consigo um saquinho para guardar seu lixinho até encontrar uma lata de lixo.
3. RE-FANTASIE-SE 
As fantasias de Carnaval são usadas, em geral, apenas por um dia. Para chegar até o consumidor, uma fantasia utiliza matérias primas, água e energia em sua produção, distribuição e transporte. Que tal reutilizá-las, trocá-las com amigos ou reformá-las? Utilizando a mesma fantasia mais de uma vez, o consumidor consciente dilui ao longo do tempo os impactos negativos ocorridos na produção dos materiais que compõem a fantasia. Além disso, evita que ela seja jogada fora e, assim, aumente a quantidade de lixo produzido desnecessariamente.

4. EXCESSO? SÓ DE ALEGRIA! 
A combinação entre calor, comida comprada na rua, álcool e a multidão pode ser indigesta. Também o consumo excessivo de bebidas é responsável pela maioria dos acidentes de automóvel e pelo início de diversas brigas de rua. O consumo pode ser agente de bem-estar e diversão ou ser apenas um fim em si mesmo. O limite é cada um quem decide. O consumidor consciente aproveita a festa protegendo a sua saúde e a de todos.


Bem gente, é isso, até a próxima, e um ÓTIMO CARNAVAL PARA TOD@S!

Referências




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